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Resumen de Uma metodologia de interpretação do monumento e dos seus revestimentos: o Mosteiro de Santa Clara-A-Velha

Martha Tavares, Pedro Providência, Artur Côrte-Real, António Santos Silva, Rosário Veiga, Maria M. B. de Magalhaes Ramalho, José Aguiar

  • A igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra (Portugal), foi consagrada em 1330. Do ano seguinte em diante, o edifício foi sistematicamente inundado pelo rio Mondego. Em resultado desta intrusão, o piso térreo do edifício foi sucessivamente alteado e, consequentemente, os revestimentos do mosteiro foram sendo gradualmente substituídos, muitos deles apresentando constituições e técnicas de execução diferentes, nomeadamente, rebocos, barramentos, caiações, pintura mural e azulejares. No início do séc. XVII, foi construído um andar superior no templo para ser ocupado pelas monjas, que libertaram o piso térreo condicionado pelas inundações. Em 1677, o mosteiro foi abandonado definitivamente [Côrte-Real 2001].

    Em 2009, o mosteiro foi devolvido à cidade de Coimbra, não como espaço sacro, mas na forma de um sítio arqueológico, liberto das águas que, de forma progressiva a diferentes níveis freáticos, mantiveram parte das suas estruturas submersas � algumas delas completamente ocultas por lodos �, durante cerca de três séculos. Em resultado das sucessivas transformações arquitetónicas que ocorreram no edifício, identifica-se atualmente uma estratigrafia complexa, que exige a análise de cada fragmento material no seu contexto histórico-artístico [Lacerda & Ramalho 2006].

    O presente estudo tem por objetivo elaborar uma metodologia de interpretação do monumento e dos seus revestimentos [Veiga 2004, Providência 2006], como fundamentação para a criação de um Núcleo Interpretativo (in loco) dedicado aos revestimentos e acabamentos deste importante edifício histórico, em articulação com o estudo de outras estruturas, nomeadamente do aparelho, procurando assim contribuir para o desvendar das idades da sua construção [Ramalho, 2010].


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