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Obesidade abdominal em idosos portadores de câncer de próstata do Ceará, Brasil

  • Autores: S. Pinheiro Machado Arruda, José Wellington de Oliveira Lima, Helena Alves de Carvalho Sampaio
  • Localización: Nutrición clínica y dietética hospitalaria, ISSN 0211-6057, Vol. 33, Nº. 2, 2013, págs. 23-29
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Objetivos:

      Avaliar a frequência de obesidade abdominal em idosos portadores de câncer de próstata, e investigar a correlação entre indicadores antropométricos de obesidade abdominal e o índice de massa corporal (IMC) no grupo.

      Métodos:

      Realizou-se estudo transversal com 211 portadores de câncer de próstata, atendidos no Serviço de Uro-Oncologia de uma Instituição de referência localizada em Fortaleza, Ceará, Brasil. Aplicou-se formulário sociodemográfico e foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura (CC). A obesidade generalizada foi identificada pelo IMC e a obesidade abdominal, pelos indicadores CC, relação cintura/altura (RCA) e índice de conicidade (IC). As proporções de obesidade abdominal foram comparadas, segundo o estado nutricional (IMC), pelos testes do Qui-quadrado ou exato de Fischer. A correlação entre o IMC e os demais indicadores foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Spearman. Adotou-se o nível de significância de 5%.

      Resultados:

      A obesidade generalizada apareceu em 15,2% do grupo, enquanto a abdominal se mostrou ainda mais prevalente: 99,5%, 62,1% e 89,6%, segundo o IC, a CC e RCA, respectivamente. Maiores proporções de obesidade abdominal foram identificadas entre aqueles com obesidade geral, considerandose CC e RCA. Estes indicadores apresentaram forte correlação (0,87) com o IMC, mas não o IC (0,30).

      Conclusões:

      As elevadas proporções de obesidade, especialmente na região abdominal, colocam o grupo em risco para desenvolver complicações cardiovasculares e metabólicas, devendo ser alvo de ações de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis. Reforça-se ainda a importância de combinar indicadores antropométricos de obesidade abdominal ao IMC para avaliação desses pacientes.


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