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Aprendizagem via exclusão e formação de classes de equivalência em crianças com deficiência auditiva e implante coclear

  • Autores: Marina Pavão Battaglini, Ana Claudia Moreira Almeida-Verdu, Maria Cecilia Bevilacqua
  • Localización: Acta comportamentalia: revista latina de análisis del comportamiento, ISSN 0188-8145, Vol. 21, Nº. 1, 2013, págs. 20-35
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Learning by exclusion and class formation on children with impaired hearing and cochlear implant
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Estudos sobre o responder por exclusão têm mostrado que participantes tendem a selecionar um objetonovo ou uma figura nova quando uma palavra nova é ditada, rejeitando os objetos e figuras conhecidos ourelacionados a outras palavras. O objetivo deste estudo foi estabelecer relações condicionais entre palavraditada e figura e entre figura e palavra impressa, via exclusão, e verificar se seria condição para a emergênciade relações entre palavra ditada-palavra impressa, palavra impressa-figura, nomeação de figuras e leitura depalavras; também se verificou se ocorreria o responder generalizado diante das mesmas palavras ditadas emvoz feminina para outras frequências de voz como a masculina e a infantil. Participaram cinco crianças entrecinco a nove anos, com deficiência auditiva bilateral neurosensorial, usuárias de implante coclear Nucleus24k®. Os participantes foram expostos, individualmente, a tarefas que consistiram em selecionar estímulosde comparação (ora figura, ora palavra impressa) relacionados ao modelo (ora palavra ditada, ora figura).Foram adotadas como estímulos as palavras com as quais os participantes apresentaram baixo desempenhono pré-teste. As relações entre palavra ditada e figura (AB) e figura e palavra impressa (BC) foram ensinadaspor exclusão. Foram testadas as relações entre: palavra ditada e palavra impressa (AC), palavra impressa efigura (CB), generalização entre palavras ditadas com vozes masculina (A'C) e infantil (A''C), de nomeação(BD) e de leitura (CD). As crianças responderam por exclusão e aprenderam as relações AB e BC, demonstrandoaquisição de vocabulário receptivo; também demonstraram resultados consistentes com a formaçãode classes de equivalência pelos acertos nas relações AC e CB; todas demonstraram generalização para vozmasculina e infantil e em nomeação os resultados não foram consistentes. No que concerne ao responder por exclusão os resultados foram similares aos de ouvintes típicos e descrevem condições sob as quais repertórioverbal receptivo pode ser melhorado.

    • English

      Studies on learning by exclusion have shown that participants tend to select a new object or a new figure when a new word is dictated, rejecting the objects and figures they already know or that were associated with other words. This study aimed at training conditional relations between dictated word-picture and between picture-printed word, by exclusion, and verify whether this training would be a condition for the emergence of relations between dictated word-printed word, printed word-figure, picture naming and reading. We also investigated whether responding to the words dictated with a female voice generalized to other frequencies such as male and child voices. Participants were five children between five and nine years old, with acute neurosensorial bilateral hearing impairment, users of cochlear implant Nucleus 24k®. They were exposed, individually, to tasks that consisted in selecting a comparison stimulus (either picture or printed word) related to the sample (either dictated word or picture). Words with lowest scores on a pre-test were used. The relations between dictated word-figure (AB) and figure-printed word (BC) were taught by exclusion. We assessed the emergence of the relations between dictated and printed words (AC), printed word and picture (CB), male and child voices generalization (A'C and A''C), naming (BD) and reading (CD). All the children responded by exclusion and learned relations AB and BC, showing receptive vocabulary; AC and CB relations also were learned, consistent with class formation. Responding generalized to male and child voices, but data on naming were not systematic. Learning by exclusion was similar to that of children with typical hearing and these results describe some conditions that can improve receptive verbal repertoire.


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