Um dos aspectos mais salientes do QREN (2007-2013) e do seu período imediato (até 2017) assenta no estabelecimento de grandes interfaces de transportes terrestres associadas aos terminais aeroportuários de Portugal Continental. O Novo Aeroporto de Lisboa incorporará de origem acessibilidades ferroviárias e rodoviárias próprias, enquanto que a outros terminais aéreos já existentes será facultada uma melhor articulação com as redes terrestres, procurando conferir-se maior importância ao transporte público. A presente comunicação visa apresentar a experiência consolidada de alguns terminais aeroportuários europeus, dotados de interfaces com sistemas de transporte público em sítio próprio. Considerando-se factor determinante na acessibilidade aeroportuária o "custo generalizado" implícito nas redes terrestres irradiantes, propõe-se a realização de uma análise e síntese de diversos casos, na perspectiva de avaliar o potencial de crescimento de hinterlands, como o do Aeroporto Internacional de Faro.
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