A procura excessiva pelas áreas costeiras trouxe consequências desastrosas ao nível do ordenamento do território, com a construção desregrada do edificado, surgindo mesmo inúmeras situações de residências secundárias em áreas de risco costeiro.
Apresenta-se o caso do Furadouro, onde se verifica um acentuado recuo da linha de costa e uma excessiva urbanização, sendo 2/3 das habitações ocupadas do tipo residência secundária. Apesar da protecção do aglomerado depender de estruturas de defesa costeira, será que a esta população tem consciência das alterações da linha de costa e dos riscos costeiros a que está sujeita? É urgente a recuperação da sustentabilidade ambiental e urbana das áreas costeiras, a qual depende largamente da participação e do envolvimento activo da população.
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