As mudanças ocorridas nas famílias do campo do nordeste brasileiro têm forte influência da questão fundiária, das novas tecnologias e conquistas de direitos das mulheres. As precárias condições de vida as impelem a lutar pela terra através do conflito. Isso dá uma nova configuração à família. A área estabelecida pelo Estado inviabiliza a permanência do grupo familiar extenso. No período do conflito, os grupos oriundos de diversas localidades experimentam uma vida colectiva e diferentes formas de sociabilidade. Agregada a essas questões tem a mobilidade da juventude nos sentidos campo-cidadecampo.
Observam-se visíveis diferenças no modo de vida entre gerações e dispositivos de mudanças nas relações de género. Estariam as jovens e as famílias vivendo um processo de deslocamento de normas, papéis, comportamentos e valores sociais? Estariam abertos às novas visibilidades em relação ao sistema sexo/género?
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