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Contaminação química: complexidade, vulnerabilidades, incertezas e o papel da ciência e dos saberes locais

  • Autores: Lúcia de Oliveira Fernandes
  • Localización: Mundos sociais: saberes e prácticas, 2008, ISBN 978-972-95945-4-0, pág. 270
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Nos últimos 50 anos, a indústria química teve um grande crescimento económico, que só foi possível apoiando-se em intensa investigação científica e tecnológica. Como balanço deste modelo de produção e consumo de químicos, temos os benefícios económicos directos e indirectos, onde se destacam o aumento dos postos de trabalho e das divisas do comércio exterior. Por outro lado, acentuaram-se os riscos desta actividade principalmente nos usos dos seus produtos e nos descartes dos rejeitos da sua produção, com impactes muito significativos, danos muito significativos ao ambiente e consequências directas negativas na saúde dos trabalhadores e das populações mais vulneráveis. As áreas contaminadas por resíduos são uma consequência dos processos de produção e consumo voltados para uma "cultura do tóxico". Neste artigo, aborda-se o referencial teórico da investigação: a complexidade, as incertezas do conhecimento e as vulnerabilidades. Através deste referencial teórico, faz-se uma crítica à abordagem hegemónica dos processos decisórios relacionados às áreas contaminadas, que são centrados no conhecimento tecnocientífico e na avaliação de risco, excluindo-se as populações locais da tomada de decisão. Em seguida aborda-se o tema conhecimento, democracia e participação pública, salientando-se inicialmente que o agente gerador do crescimento e prosperidade, desta indústria de grande expressão no tecido produtivo da economias mais desenvolvidas do mundo, é o mesmo que aumentou os riscos, os danos à saúde humana e ao ambiente: o conhecimento gerado pela ciência e tecnologia. O conhecimento tecnocientífico é inoperante para a superação do actual modelo da "cultura do tóxico" e sozinho não saberá lidar com a necessária construção de um novo paradigma, contemplando ao mesmo tempo a saúde e o ambiente, adoptando a prevenção e o princípio da precaução em toda a sua extensão. Esta nova postura busca um modelo alternativo orientado pelo envolvimento dos cidadãos desde o início do processo e reunião de diferentes conhecimentos e práticas.


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