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Os movimentos e as lutas do período de 1964 a 2004 em São Paulo

  • Autores: M.G.M. Gohn
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 82
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Abordar os movimentos sociais presentes na cidade de São Paulo implica reconstituir parte da história social e política do Brasil, porque São Paulo desempenha o papel de centro irradiador dos acontecimentos - muitos desses movimentos assumiram dimensão nacional. A pesquisa que apresentamos aborda os movimentos e lutas sociais na cidade de São Paulo entre 1950-2003. O texto busca fazer um mapeamento e uma periodização dos movimentos sociais. Iniciamos pela década de 50 do século passado porque foi um momento de grande expansão da cidade, tanto em termos da ampliação na ocupação de seu território e população, como na diversificação e aprofundamento de suas atividades econômicas e administrativas. De 1964 a 1975 tivemos movimentos de resistência ao regime militar, que prosseguiram até 1984, em outro contexto. De 1984 até o final do século XX os movimentos sociais paulistas tiveram momentos de grande efervescência, nos anos 80, assim como de crises e rearticulações nos anos 90.

      No início deste milênio, os movimentos voltaram para o centro dos debates e problemas sociais sob a forma de busca de reconstrução da cidade deteriorada. Diferentes organizações, movimentos e entidades sociais lutam por condições de habitabilidade na cidade em áreas como: segurança pública, trânsito, poluição, moradia, saúde, educação, qualidade dos serviços públicos, áreas verdes, recuperação de áreas centrais, etc. Novos movimentos sociais foram criados nas zonas periféricas, que também se tornaram heterogêneas. As antigas Sociedades Amigos de Bairros construíram novas identidades, tanto em bairros periféricos como nas favelas; ao mesmo tempo elas emergiram - como força organizada em bairros de camadas médias e classes de altas rendas. Organizações Não Governamentais (ONGs) que demandam e constróem ações pela cidadania (em lutas contra a pobreza, a exclusão e a discriminação), programas e políticas sociais de inclusão social, projetos de fundações e corporações empresariais completam o cenário onde o novo associativismo se desenvolve, articulado por diferentes redes sociais. Todos têm participado da reconfiguração do planejamento urbano da cidade e da luta pela democratização ao acesso e gestão dos serviços públicos.

      As fontes de dados desta pesquisa advém de material dos próprios movimentos, livros e teses, notícias da mídia nacional, e dados do Censo de 2000 do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado desta pesquisa será publicado em livro, no Brasil, pela editora do SENAC e pela Editora Vozes, em 2004.


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