No trabalho percorro indícios da relação entre esporte e política durante o período da ditadura que assolou o Brasil nas décadas finais do sec. XX. Distancio-me de explicações conspiratórias, e problematizo o fato de o fenômeno esportivo, marca da universalização da cultura, ter servido ao propósito político da ditadura, sem que tenha sido ela o seu propulsor. Antes, argumento que a ditadura soube ler o contexto mundial para apropriar e difundir uma pratica de grande apelo de massas e consumo, que remeteu a novas formas de subjetivação, afetando, assim, os interesses e as necessidades de grandes parcelas da população brasileira.
Tomo como fontes, alem de documentos próprios do universo esportivo, rastros do debate sobre o nacional e o popular, marca do que foram as tentativas de afirmação da nação.
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