Os trabalhadores nacionais da Companhia de Sena dentre varias dificuldades, enfrentam desde a privatização da empresa (1998), o dilema da injustiça na consagração dos seus direitos e garantia do cumprimento do trabalho de acordo com a lei vigente no país e os acordos dos contratos. Os trabalhadores acreditam não terem os seus direitos por lei, satisfeitos. Para eles, a nova empresa explora-os. Trabalham horas acima do acordado, em condições deficientes, salários não compatíveis `as funções e a carga horária e falta de acesso a novas tecnologias de informação.
Um dos instrumentos oficialmente institucionalizado para a causa dos trabalhadores (o sindicato), é desacreditado por estes. Segundo os trabalhadores "o sindicato não defende os seus interesses". A explicação do fracasso deste instrumento esta na sua estruturação. Os seus representantes são simultaneamente funcionários da empresa, ocupando por vezes cargos de chefia. Ai se coloca um desafio, defender os interesses dos trabalhadores, como sindicalistas e salvaguardar os interesses da empresa e seus como funcionários. Embora literalmente o sindicato e o empregador convergem na ideia de justiça social e consagração dos direitos dos trabalhadores, na pratica divergem. E esta divergência de interesses que explica genericamente a difícil convivência do trio trabalho - sindicalismo - dialogo social.
A comunicação discute as relações de trabalho e a acção do sindicato, como porta-voz dos trabalhadores que por meio do dialogo social, tenta buscar o equilíbrio trabalhador - empregador, no contexto da SSE-Marromeu pós privatização.
Esta abordagem enquadra-se na área temática sobre Trabalho, sindicalismo e dialogo social, baseando-se num caso especifico.
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