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O uso da força nas relações

  • Autores: Shiguenoli Miyamoto
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 171
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Ao longo da História, os conflitos parecem ter levado nítida vantagem sobre a cooperação. Embora ambos tenham convivido paralelamente, o que se tem observado é que o uso da força tem sido a moeda corrente para resolver situações as mais diversas possíveis, quando os países - principalmente as grandes potências - vêem seus interesses contestados. A questão da segurança é sempre colocada como elemento principal para essa forma de agir. Mas, ao assim fazerem, relegam a possibilidade de cooperação internacional e de pensar a segurança sob outras óticas. Com este tipo de raciocínio, o sistema internacional tem enfrentado problemas cada vez mais graves, fazendo com que aqueles Estados com menor capacidade de enfrentamento sintam-se desprotegidos, tendo que adaptar-se a uma ordem que sempre se lhes apresenta completamente desfavorável. Nesse caso, mesmo as organizações internacionais têm desempenhado papel restrito na formatação de uma ordem mundial mais justa e igualitária.

      O texto a ser apresentado procurará, portanto, dentro desta perspectiva, discutir o tema da cooperação e dos conflitos nas Relações Internacionais. Após um breve apanhado dos conceitos em discussão, nossa atenção estará direcionada à forma como os países têm se posicionado nas últimas décadas, dando ênfase principalmente ao período a partir da segunda metade do século passado. Com esses elementos poderemos ampliar a discussão, tentando mostrar que, mesmo dispondo de todo um aparato internacional - constituído de tratados, acordos, convenções, etc. - que permita um relacionamento mais cooperativo, as grandes potências têm sempre optado pela via conflituosa para a resolução dos problemas que consideram importantes na agenda de suas políticas externas. Assim, mesmo a Organização das Nações Unidas, considerada o maior experimento em termos de cooperação internacional, tem sido relegada a plano secundário, desempenhando papel relativamente modesto quando se encontram envolvidos países como os Estados Unidos, o Reino Unido, ou qualquer uma das nações detentoras de energia nuclear.

      Em um contexto desta natureza, mesmo os pequenos países têm considerado que sua margem de atuação é muito pequena ara reverter situações que lhes são completamente desfavoráveis. Nesse caso, algumas nações têm, portanto, optado por formas de atuação não convencionais, seja através de políticas mais agressivas com seus vizinhos, seja utilizando recursos considerados condenáveis pela comunidade internacional, como os atentados terroristas. Isto tem se verificado com certa freqüência em grande parte do mundo, servindo como exemplo os dois casos mais representativos norte-americano e espanhol. Contudo, os países , apesar de adotarem rígidas medidas de segurança, não têm conseguido dar conta de problemas dessa natureza que têm afetado sobretudo a população civil. Ou seja, prevalece para todos que o uso indiscriminado da força e da violência nas relações internacionais, tem sido um instrumento considerado útil para ver suas reivindicações atendidas. O que leva, por sua vez, ao crescimento incessante da violência para a resolução de toda e qualquer questão relacionada às demandas, sejam elas de que natureza forem. Este seria, portanto, o foco da apresentação nesse evento.


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