Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A presença das organizações humanitárias em paralelo com a presença das forças militares de segurança

Fernando Nobre

  • Antes de finalizar com uma descrição da presença, muito parca infelizmente!, das organizações humanitárias portuguesas em paralelo com a presença das forças militares e de segurança, hoje geralmente no terreno "com objectivos humanitários", importa fazer uma resenha histórica sobre essa matéria e uma análise sucinta sobre o desenvolvimento recente e consequências da presença das forças militares e de segurança em situações de conflito, precedidas ou seguidas de situações humanitárias graves. O que está aqui em causa, que fique claro desde já!, não é a presença "de per si" das forças militares e de segurança, que, evidentemente, sempre estiveram presentes em todos os palcos do conflito. O que é hoje questionável é a presença dessas mesmas forças quando é invocada a "razão humanitária" como justificativo determinante da sua presença, quando não da própria génese da intervenção militar, como aconteceu recentemente na Somália, na Bósnia, no Kosovo e até em Timor, no Afeganistão e no Iraque. É neste novo contexto, que efectivamente, as forças militares e as instituições humanitárias em geral acabam por ter que conviver. Se, neste novo contexto, as acções e verdadeiras motivações dos vários intervenientes não forem perfeitamente esclarecidas, entendidas e respeitadas "ab initium" pelos seus promotores, nomeadamente pelos Estados dominantes e suas forças militares, corre-se o enorme risco de essas acções serem perversa e perigosamente intrincadas numa total adulteração de princípios e géneros com as consequências gravosas, já sentidas na pele pelas agências humanitárias não governamentais e das Nações Unidas!, daí decorrentes.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus