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Resumen de Estudo descritivo das actividades de tempos livres no ATL: um estudo de caso

Anabela Sequeira, Beatriz Pereira

  • O lazer é um fenómeno social de reconhecida importância na sociedade moderna na qual, apesar de tudo, se vive em função do trabalho, tornando-se difícil saber o que fazer com o tempo que resta, o denominado "tempo livre" em determinados grupos etários nomeadamente nas crianças e nas pessoas idosas.

    As mudanças surgidas na estrutura familiar, em que a mãe, que outrora se dedicava unicamente ao lar, passa a ocupar o seu lugar no mundo do trabalho, implicam outras necessidades sociais, nomeadamente de se procurar apoio no atendimento às crianças, sendo este de índole educacional, ocupacional e assistencial.

    Para dar resposta a esta necessidade, surgem instituições públicas e privadas, às quais cada vez mais crianças são confiadas para ocuparem o tempo extra-escolar, uma vez que a família perdeu a capacidade ou a disponibilidade para apoiar a ocupação desses tempos. O objectivo é manter as crianças ocupadas e supervisionadas, o que levanta um outro tipo de questões: se a criança tem direito ao lazer, em que medida este lhe é condicionado pela institucionalização dos tempos livres e intervenção do adulto na ocupação do seu tempo livre? Que práticas existem nestas instituições e de que forma vão ao encontro dos interesses e necessidades das crianças e jovens que as frequentam? É neste enquadramento que se insere o presente estudo, efectuado num A.T.L.

    situado na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. O grupo em estudo foi constituído por 100 crianças de idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos.

    Conclui-se que as crianças permanecem na instituição durante as horas extra-escolares porque os pais trabalham e por gostarem de estar com os amigos. As crianças valorizam as actividades desportivas e o tempo passado no recreio, gostam que o adulto seja seu parceiro de jogo e demonstram preferência por determinadas actividades que varia em função da idade e do género.

    Após a realização deste estudo, considera-se relevante a promoção do jogo livre ou pouco orientado, a introdução de actividades mais diversificadas a nível desportivo e o alargamento do período de recreio, pois a actividade primordial da infância continua a ser a brincadeira.


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