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Assentamento Rio Paraíso: família e compadrio, redes de solidariedade

  • Autores: M. C. Quinteiro
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 294
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Este trabalho é parte de um maior compreendido em um estudo qualitativo, cujo objetivo foi o de avaliar e apreender a experiência subjetiva e a vivência dos trabalhadores assentados no processo de reforma agrária . O assentamento em pauta é o Rio Paraíso, no município de Jataí, sudoeste de Goiás. Em cinco assentamentos foram realizados estudos de caso e a pesquisa qualitativa constou de narrativas sobre o modo como os assentados, enquanto protagonistas da reforma, vivenciaram as adversidades e suas soluções e como se ressocializaram ao novo modo de vida de agricultor familiar proprietário da terra. Nesta nova circunstância são reforçadas a visão familística do mundo, as relações de vizinhança e as concepções tradicionais de compadrio, independentemente da diversidade de trajetórias de cada família assentada.

      Por isso nas manifestações da sociabilidade são combinados vestígios que denotam traços de organizações e situações sociais de outros momentos históricos com o do momento atual, porque estão associadas permanências do passado com as novas maneiras de organizar as sociabilidades. Lá a sociabilidade é determinada por um amplo arco de diversidades econômicas, sociais e culturais que abrangem desde as ações resultantes do mercado e do dinamismo técnico à modalidade de batismos folclóricos,como o da fogueira, à "rédea curta" na educação dos filhos e na forte valorização da amizade.

      A sociabilidade lá tem num dos seus substratos o modo como os protagonistas percebem e vivenciam a sua nova condição: "a imbricação entre a terra para trabalhar e a casa para morar, garantia de enraizamento num modo de ser, pertencer e preservar e, ou, resgatar relações sociais tradicionais". "Pedra que rola não cria limbo", no dizer dos assentados. Todos os assentados buscaram ao longo de suas vidas um chão "aposseado" para fincar raízes e para gerir suas vidas, como bem lhes aprouvesse. E o trabalho na terra requer, de fato, raízes que simbolizam tanto a necessária identificação com o trato da terra, de que falam os assentados, como a persistência nos propósitos de consolidar a condição de agricultor familiar e o seu peculiar modo de vida Neste modo de vida é desenvolvida e conservada uma forma de solidariedade, fundada nos laços familiares e na extensa rede de compadres, um compadrio ,principalmente baseado nas formas de batismo não canônico e ,também nas boas relações com a vizinhança .


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