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Resumen de Políticas de escolarização e governamentalidade nas tramas do capitalismo cognitivo:: Um diagnóstico preliminar.

Roberto Rafael Dias da Silva

  • English

    This essay intends to present a preliminary diagnostic of the schooling policies and governmentality produced by the political and economic schemes at the present stage of capitalist development. Based on a review of the modes of constitution of schooling policies produced by the modern state, it becomes of interest, drawing from the Foucauldian studies of the late 1970s, to characterize the different strategies that regulate mass schooling processes created since the 18th century, and to diagnose the multiple shifts that have taken place in contemporary political agendas. From a sociological reading, some of the changes in the educational meanings made by the industrial society are presented, in the direction of a flexible and interactive education. It is understood here that the conditions for cognitive capitalism, such as this scenario has been named by Italian neo-Marxist economists, suggest a scenario in which knowledge assumes the role of a vector of innovations and productive dynamics, destabilizing the model of the industrial plant and dematerializing labor relations. Schooling policies are then driven by optimizing technologies that emphasize conducting the schooling subjects to higher levels of performance, and propose the qualification of their performances within the contemporary schemes. Such diagnostic can be the starting point for a re-signification of research agendas in the critical studies of education.

  • português

    O presente ensaio pretende constituir um diagnóstico preliminar das políticas de escolarização e governamentalidade produzidas nas tramas políticas e econômicas do estágio atual do desenvolvimento capitalista. Partindo de uma revisão dos modos de constituição das políticas de escolarização produzidas pelo estado moderno, interessa, desde uma inspiração nos estudos foucaultianos produzidos no final da década de 1970, caracterizar as diferentes estratégias reguladoras dos processos de escolarização em massa produzidos desde o século XVIII e diagnosticar os múltiplos deslocamentos nessas pautas políticas na contemporaneidade. A partir de uma leitura sociológica, apresentam-se algumas mudanças nos sentidos educacionais fabricados pela sociedade industrial, na direção de uma educação flexível e interativa. Entende-se que as condições do capitalismo cognitivo, tal como esse cenário tem sido nomeado pelos economistas neomarxistas italianos, sugerem um cenário no qual o conhecimento assume o lugar de vetor das inovações e das dinâmicas produtivas, desestabilizando o modelo da fábrica e imaterializando as relações de trabalho. As políticas de escolarização passam a ser movidas por tecnologias otimizadoras que privilegiam conduzir os sujeitos escolares a estágios elevados de desempenho, assim como propõem a qualificação de suas performances nas tramas do contemporâneo. Tal diagnóstico pode ser ponto de partida para ressignificarmos as pautas investigativas dos estudos críticos em educação.


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