O presente estudo pretende examinar a crítica feita por Axel Honneth às linhas gerais das teorias contemporâneas da justiça. A partir das considerações de Rawls e Habermas acerca da ideia de justiça, este artigo analisa a proposta de desconstrução do paradigma da distribuição social de bens econômicos, do procedimentalismo e do monopólio estatal da realização do justo. Com efeito, a crítica de Honneth fortalece a ideia de liberdade substantiva, contribuindo para atenuar a distância entre a prática sociopolítica e sua fundamentação principiológica.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados