El trabajo de campo ocupa un lugar central en la trayectoria de cualquier antropólogo. Éste implica una estancia prolongada en el campo, manteniendo relaciones significativas y continuadas con quienes denominamos informantes y/o interlocutores.1 En este contexto, nuestra implicación afectiva (y sexual) no debería sorprender; no obstante, se ha establecido una especie de tabú en torno a esta cuestión (Kulick y Willson 1995; Newton 1993). Así, este artículo se sitúa, a través de la narración de mi propia experiencia de trabajo de campo,2 en la línea de reflexionar acerca de estos tabúes disciplinares y sus implicaciones en la realización del trabajo de campo, legitimando unas maneras de conocer y no otras, así como su posterior reflejo en la escritura etnográfica.
Fieldwork is essential for any anthropologist. It implies an extended stay in the field, maintaining meaningful relationships with those known as key informants and/or partners. In this context, our emotional (and sexual) involvement should not be surprising; however, a taboo has been created regarding the issue (Kulick and Willson 1995; Newton 1993). So this article is situated, through the narration of my own fieldwork experience, in the line of reflecting on disciplinary taboos and their implications in doing fieldwork, in legitimizing some ways of knowing and not others as well as their later reflection in the ethnographic writing.
O trabalho de campo ocupa um lugar central na trajetória de qualquer antropólogo, o qual permanece no campo por um período prolongado, mantendo relações significativas e continuadas com os que denominamos informantes e/ou interlocutores. Nesse contexto, nossa implicação afetiva (e sexual) não deveria surpreender; contudo, tem se estabelecido uma espécie de tabu em torno dessa questão (Kulick e Willson 1995; Newton 1993). Assim, este artigo se situa, por meio da narração de minha própria experiência de trabalho de campo, na linha de refletir sobre esses tabus disciplinares e suas implicações na realização do trabalho de campo, ao legitimar umas maneiras de conhecer e não outras, assim como sua posterior reflexão na escrita etnográfica.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados