O fenômeno da chamada “globalização” penetrou como uma fúria em cada canto do planeta. Antecedidos por violento aparato ideológico, em uma bem elaborada guerra de informações, teve como seu ponto de partida – simbólico – a queda do muro de Berlim. A partir daí, a frente de batalha deslocou-se para cada fronteira nacional, a fim de derrubá-las e permitir a “livre” concorrência mundial, e a liberdade – sem fronteiras – para o capital. O mito da Globalização espalha-se pelo mundo e junto com ele, a concepção fatalista da eternidade do sistema capitalista e a teoria do pensamento único.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados