Este artigo busca analisar aspectos da obra Órfãos do Eldorado (2008), de Milton Hatoum, com o intuito de elucidar a construção do enredo por meio da utilização da memória que articula três planos possíveis de narrativa: a mítica, a histórico-social e a mítico-histórico pessoal. Esse processo tem como resultado a configuração de um texto marcado por dicção contemporânea, pelo rigor criativo e por certo lirismo, responsáveis pelo desenho do regionalismo revisitado que Tania Pellegrini e Alfredo Bosi atribuem ao fazer narrativo de Hatoum.
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