Os contos “O livro de Areia”, “O Aleph” e “Funes, o memorioso” são perpassados pela dicotomia dom/maldição, pois repetem o mesmo conceito de se possuir algo precioso, mas que também se torna algo terrível, intolerável. Borges urde novos arranjos numa série combinatória de contos entrelaçados pela mesma dicotomia e uso de temas recorrentes. O objetivo do artigo é ressaltar as repetições de variantes nos contos ficcionais borgeanos elencados acima. Com a análise dos contos selecionados propõe-se destacar os procedimentos empreendidos pelo escritor na tessitura da ficção do realismo fantástico.
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