The theory of the religious market begins with the observation of religious pluralism and comes to the conclusion that, in this situation, religion becomes a matter of personal or family choice and it is established a situation of competition among religions subordinated to the logic of the market economy. Thus, religions reduced to the sphere of private life can no longer perform the traditional role of religions in legitimizing the whole social order. This article analyzes the thesis of the subordination of religion to the logic of the market economy and puts forward the hypothesis that the traditional function of the religion of "absolutizing the relative and legitimizing the arbitrary" is exercised today by the capitalist market system itself; and, because of that, the logic of the market economy has become the "natural” way of thinking today, even to think about religion. To this purpose, it dialogues mainly with the thought of P. Berger, P. Bourdieu, M. Weber, W. Benjamin, K. Marx, F. Hinkelammert and H. Assmann, showing how the theme of faith in and sacralization of market appears in discourses of economists.
A teoria do mercado religioso parte da constatação do pluralismo religioso e chega à conclusão que, em tal situação, religião se torna um assunto de escolha pessoal ou familiar e se estabelece uma situação de concorrência entre as religiões subordinada à lógica da economia de mercado. Assim, as religiões reduzidas à esfera da vida privada não podem mais realizar a função tradicional das religiões de legitimar a totalidade da ordem social. Este artigo analisa a tese da subordinação da religião à lógica da economia de mercado e propõe como hipótese de que a tradicional função da religião de “absolutizar o relativo e legitimar o arbitrário” é exercida hoje pelo próprio sistema de mercado capitalista e que, por isso, a lógica da economia de mercado se tornou o modo de pensar “natural” nos dias de hoje, até mesmo para pensar a religião. Para isso, dialoga principalmente com o pensamento de P. Berger, P. Bourdieu, M. Weber, W. Benjamin, K. Marx, F. Hinkelammert, H. Assmann e mostra como o tema da fé no e sacralização do mercado aparece nos discursos dos economistas.
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