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"Eu queria ser mulher": Mário de Sá-Carneiro

  • Autores: Rafael Santana Gomes
  • Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 107, 2013, págs. 139-159
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • "I would like to be a woman": Mário de Sá-Carneiro
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The subject of homosexuality has already been discussed in very different ways within the history of literature, being treated now as misconduct or abjection (social pathologies), now as a secret longing, now as a clear reality, lived by the characters to its fullest extent. The aim of this paper is to analyse the construction of male homoeroticism in the narratives "A Confissao de Lúcio" (1913) and "Ressurreição" (1915), by Mário de Sá-Carneiro. From the poem "Feminina" (1916), written a few months before the author's suicide, I seek to put in evidence to what extent the woman figure is, in his fictional work, necessary to the concrerization of the homoerotic relationships between the male characters. By assuming the role of the mediator, the female figure either allegorically or phantasmagorically allows the symbolic erotic contact between two same-gendered bodies.

      Mário de Sá-Carneiro launched the subject of homo eroticism by interposed person in "A Confissão" de Lucio, and revisited it in "Ressurreição", both narratives which I intend to read from a homoerotic- biased point of view.

    • português

      O tema da homossexualidade tem sido tratado de formas muito distintas na história da literatura, sendo apresentado ora como um desvio de conduta ou uma abjeção (patologias sociais), ora como um desejo oculto e sublimado, ora como uma realidade patente, vivenciada de forma plena pelos personagens. O objetivo deste trabalho é o de analisar a construção do homoerotismo masculino nas narrativas A Confissão de Lúcio (1913) e Ressurreição (1915), de Mário de Sá-Carneiro. Partindo do poema Feminina (1916), escrito meses antes do suicídio do autor, busco evidenciar o quanto a figura da mulher é, na sua obra ficcional, necessária para a concretização das relações homoeróticas entre os personagens masculinos. Assumindo o papel da mediatriz, a figura feminina, alegórica ou fantasmaticamente, permite o contato erótico simbólico entre dois corpos do mesmo gênero. Mário de Sá-Carneiro lançou o tema do homoerotismo por interposta pessoa em A Confissão de Lúcio, recuperando ainda o referido tema em Ressurreição, narrativas que me proponho a ler no seu viés homoerótico.


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