O desenvolvimento e expansão do espetáculo cinematográfico na América Latina reacendem pleitos com uma longa trajetória em nossa cultura. A eficácia da representação fílmica e a “facilidade” com a qual promove a identificação projetiva do espectador (variante subjetiva e interiorizada da imitatio) faz com que o cinema seja visto alternativamente como escola do crime, da sedução, do descontentamento, como dispositivo escolar, como paliativo imaginário perante as insatisfações da vida ou como agente de sua transformação. O artigo examina diversas crônicas de inícios do século XX que testemunham esses pleitos.
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