Teresa Cristina Schneider Marques
O aparato repressivo montado pelos militares forçou centenas de cidadãos ao exílio. Esperava-se que o afastamento do país trouxesse como conseqüência a desarticulação da oposição, contudo, os exilados procuraram denunciar os crimes cometidos pela ditadura através da imprensa dos países de acolha. No Uruguai, o periódico que representou um importante instrumento de oposição foi o semanário esquerdista Marcha, que contou com o apoio do grupo exilado em Montevidéu entre 1964 e 1968. Assim, este artigo objetiva analisar esse periódico para compreender as diversas maneiras através das quais a imprensa foi utilizada no exílio enquanto um instrumento de oposição à ditadura.
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