A década de 1990 presenciou a proliferação de políticas públicas neoliberais e da disseminação do ideário neoconservador, no qual as ações coletivas frente às demandas sociais passam a ser “percebidas” enquanto um obstáculo ao diálogo com o Estado. Nesse contexto, surge, em 1994, o Exército Zapatista de Libertação Nacional, que congregou a população indígena do território de Chiapas, no México. O presente trabalho analisa a partir da abordagem de Serge Gruzinski o processo de organização e a intervenção política e social do Movimento na sociedade mexicana.
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