Vanessa Limana Berni, Adriane Roso
O objetivo deste artigo é (re)introduzir alguns elementos para construir uma concepção alternativa de adolescência/adolescente que esteja em sintonia com os pressupostos ontológicos e epistemológicos da Psicologia Social Crítica e da Teoria das Representações Sociais. Partindo de uma experiência com adolescentes que vivem com HIV/aids em um hospital público do Sul do Brasil, trazemos à luz algumas inquietações teóricas com relação à concepção da adolescência/adolescente como um período universal e natural – uma concepção amplamente difundida na Psicologia. Como alternativa, foi proposto pensar a adolescência como um processo, ou como “devir” – termo que traz a possibilidade de “vir a ser”, “tornar-se”, “transformar-se”, “metamorfosear-se” –, sem fronteiras delimitadas que separem a infância da adolescência.
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