Este artigo tenta investigar a questão do relativismo associado à filosofia pós-nietzschiana ou pós-metafísica, em que alguns tentam incluir Richard Rorty. Nossa pretensão é mostrar como este pensa, por meio do conceito “ironismo”, sua afinidade com diversas posições pós-metafísicas, mas também um afastamento dos seus aspectos possivelmente relativistas, a fim de escapar de acusações de relativismo cultural como a elaborada por Hilary Putnam. Em conclusão, pretende-se mostrar que o ironismo de Rorty, redescrito por ele como um antiantietnocentrismo, pode ser caracterizado como uma terceira via entre o etnocentrismo tradicional e o relativismo cultural.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados