Brasil
O presente trabalho tem como escopo demonstrar como ao longo das últimas décadas os sindicatos perderam seu espaço como centro de discussão de interesses trabalhistas, deixando à empresa o desempenho deste papel. Este fenômeno ocorre em face da fragmentação dos interesses dos trabalhadores, cada vez mais focados em satisfazer seus interesses individuais. Nota-se, portanto, a empresa como o novo centro em que as discussões trabalhistas são avaliadas e discutidas, sempre sob a supervisão do empregador, numa lógica que denominamos como “neoinstitucionalista”, por se assemelhar a uma teoria das relações de emprego que deteve prestígio nas décadas de 1.930 e 1.940.
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