City of Troy, Estados Unidos
En este artículo utilizamos el término “robótica cultural” para aludir al análisis interdisciplinar de máquinas autónomas y el modo que se construyen conjuntamente con la sociedad, en el sentido que la cultura construye robots y estos nos reconstruyen. Las temáticas que abordamos van desde la fabricación industrial de artefactos a los robots socialmente inteligentes o interactivos. Nuestro marco teórico se circunscribe a la antropología cultural y principalmente al diseño gráfico además de la cibernética y las ciencias computacionales. El texto incluye un análisis del significado cultural de dos robots socialmente interactivos o autónomos (socially-intelligent robots – SIR) con un cierto acervo en la cultura popular. Asimismo analizamos la historia tecno-social de dispositivos autónomos como el circuito biestable “maestro-esclavo”, y exploramos el modo en que este tipo de apreciaciones puede contribuir en el desarrollo de diseños participativos (a los que aludiremos a partir del concepto “estética interactiva” acuñado por Bennett). Concluimos con un estudio de caso reciente que muestra imbricaciones evidentes entre la identidad racial y el diseño de robots. Al igual que Haraway y Latour, sugerimos alejarnos de determinismos tecnocéntricos o humanistas, con el deseo de contribuir a fomentar la aparición de diseños y usos de robots más sostenibles y democráticos desde este tipo de perspectivas hibridas y de co-evolución entre lo social y lo técnico.
In this paper, we introduce the phrase “cultural robotics” to refer to the interdisciplinary analysis of autonomous machines and their mutual construction with society: as culture constructs robots, they are (re)constructing us. The objects we study range from industrial manufacturing devices to socially-intelligent robots (SIRs), and our disciplinary frameworks include humanities-oriented approaches –cultural anthropology and graphic design in particular—as well as cybernetics and computational sciences. We will examine the cultural significance of two SIRs portrayed in pop culture, analyze the socio-technical history of autonomous devices such as the master-slave circuit, and explore the ways in which such observations might contribute to efforts such as participatory design (discussed here in terms of Bennett’s “interactive aesthetics”). We conclude with a recent case study in which racial identity and robot design had direct intersections. Like Haraway and Latour, we aim to prevent either technocentric or human-centric perspectives from dominating the analysis. It is our hope that more democratic and sustainable ways of designing and using robots can emerge from this view of hybridity and co-evolution between social and technical worlds.
Neste artigo utilizamos o termo “robótica cultural” como referência à análise interdisciplinar de máquinas autônomas e a maneira como se constroem junto à sociedade, num sentido de construção cultural dos robôs e nossa reconstrução a partir deles. As temáticas que abordamos vão desde a fabricação industrial de artefatos até os robôs interativos e socialmente inteligentes. Nosso marco teórico se circunscreve à antropologia cultural e principalmente ao desenho gráfico, além da cibernética e das ciências de computação. O texto inclui uma análise do significado cultural de dois robôs socialmente interativos ou autônomos (Socially-Intelligent Robots – SIR) já presentes na cultura popular. Além disso, analisamos a história tecno-social de dispositivos autônomos como o circuito bi-estável “mestre-escravo” e exploramos o modo como este tipo de exames pode contribuir para o desenvolvimento de desenhos participativos (referidos desde o conceito de “estética interativa” cunhado por Bennett). Concluímos com um recente estudo de caso que mostra as sobreposições da identidade racial e os desenhos de robôs. Assim como Haraway e Latour, sugerimos a distanciação de determinismos tecnocêntricos ou humanistas, aplicando uma perspectiva híbrida e de co-evolução entre o social e o técnico e desejando fomentar a aparição de desenhos e usos mais sustentáveis e democráticos destes artefatos robóticos.
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