O processo de formação territorial no Brasil é examinado nesta comunicação com o intuito de estabelecer, através de um estudo que privilegia a região mais interiorizada da América portuguesa, um arsenal analítico adequado a uma interpretação geohistórica do espaço construído herdado da ação colonizadora lusitana em terras americanas. Com isso, espera-se recuperar alguns aspectos ainda não abordados de forma conclusiva pela bibliografia especializada, como a importância dos nexos territoriais coloniais no processo de construção e manutenção do substrato material, sobre o qual o novo Estado politicamente independente viria a reclamar jurisdição após 1822. Através do exame da chamada fronteira Oeste, articulada por meio dos contatos entabulados entre a rede de cidades de Goiás e os fortes, presídios, aldeamentos e vilas planejadas de Mato Grosso, esboçaremos uma interpretação da dinâmica regional nos momentos que antecedem o desenrolar do processo de emancipação política brasileiro
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