Fernando de Araújo Bizerra, Reivan Marinho de Souza
Num movimento de contrafluxo às tendências dominantes na academia e nas Ciências Humanas que apregoam o fim da sociedade de trabalho na atualidade, marcadas principalmente pelo verniz pós-moderno, este artigo discute criticamente os argumentos de autores contemporâneos que defendem a existência de uma “sociedade de informação”, cujo traço seria o predomínio da técnica e a perda da centralidade do trabalho. Objetiva demonstrar, a partir de um estudo bibliográfico, que longe de serem determinantes, a técnica e suas derivações estão subordinadas à estrutura econômico-social a elas correspondente. Defende-se a assertiva de que a evolução da técnica ocorre estreitamente articulada às necessidades de reprodução do capital.
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