Rita de Cássia Cavalcante Lima, Priscilla Tavares
O texto discute algumas tendências das políticas sociais brasileiras sobre drogas, em meio ao proibicionismo de algumas substâncias tornadas ilícitas, cuja recente tomada do crack como objeto da agenda pública gerou o fortalecimento, por um lado, de atores tradicionais como as comunidades terapêuticas religiosas e, por outro lado, da rede pública de saúde, saúde mental e assistência social. Fontes documentais do Governo Federal, a partir de 2007, são analisadas até os recentes editais para o enfrentamento do crack, descortinando a tensão entre os atores e a disputa pela autoridade sobre quem deve cuidar do usuário de drogas e sobre a alocação do fundo público.
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