Este artigo discute os significados da evasão de adolescentes de duas unidades de acolhimento, tanto para estes quanto para os profissionais. Para isso, explicitam-se os pontos de vista de ambos, a fim de compreender como vivenciam e lidam com tal processo. Para a discussão do tema, foram analisadas 30 entrevistas com adolescentes e 47 com profissionais, utilizando a abordagem qualitativa, além de observações de campo. A coleta das entrevistas foi baseada na história oral e a análise, na teoria da comunicação. Pôde-se concluir que a falta de capacitação e supervisão dos profissionais afeta o processo de acolhimento dos jovens e também causa sofrimento psíquico aos cuidadores. Por fim, observou-se a necessidade de desenvolver um trabalho consistente e integrado com as equipes em torno dos verdadeiros objetivos das unidades de acolhimento, dando a elas suporte psicossocial.
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