Qual o espaço da malandragem em nossa literatura atual? É possível encontrarmos vestígios de um traço de nossa cultura aparentemente datado e, em especial, circunscrito à cidade do Rio de Janeiro? O presente artigo investiga as possibilidades de cruzamento entre literatura brasileira contemporânea e malandragem tendo como objeto o romance Stella Manhattan, de Silviano Santiago e o conto “As cartas não mentem jamais”, de Sérgio Sant’Anna. Longe de buscar um discurso nostálgico ou salvador, sigo a trilha desses autores que, sem perderem de vista o cenário contemporâneo, trazem para seus textos marcas de uma identidade local.
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