O mal, entendido como agente desestabilizador, suscita uma narrativa que o faça inteligível, a fim de que se revelem, se possível, suas motivações. No conto “O monstro”, de Sérgio Sant’Anna, o mal é tratado sob o ponto de vista do algoz. Pretende-se mostrar que, a partir dessa perspectiva, estabelece-se uma relação voyeurística da qual o leitor é participante, numa cumplicidade que, pela proximidade ao olhar do assassino, assemelha-se ao trágico.
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