When one thinks about movements in the Brazilian literary field, it is customary to mention the emergence of new agents that, at best, will share the public sphere of creation and the debate surrounding the works. However, this idea of inclusion hides the more pungent dispute about this central space, which obviously does not include the diversity indiscriminately. New agents assume the replacement of old agents, or traditional modes of literary production. Thus, we identify in the literary autobiography of Cristovão Tezza, O espírito da prosa, an example of a reaction of the center against movements that, in one way or another, misrepresent a certain concept of literary practice defended there, and that have their key in the praise of the "subject-writer", as Tezza puts it.
Quando se pensa em movimentos no campo literário brasileiro, costuma-se mencionar a emergência de novos agentes que, na melhor das hipóteses, irão compartilhar a esfera pública de criação e do debate em torno das obras. No entanto, tal ideia de inclusão esconde a disputa mais pungente pelo seu espaço central – o qual, obviamente, não inclui a diversidade indiscriminadamente. Novos agentes pressupõem a substituição de velhos agentes, ou de modos tradicionais de produção literária. Assim, identificamos na autobiografia literária de Cristovão Tezza, O espírito da prosa, um exemplo de reação do centro a movimentos que, de uma forma ou de outra, deturpam certo conceito de prática literária ali defendida, e que tem sua chave no elogio do “sujeito-escritor”, conforme terminologia do próprio Tezza.
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