Este artigo aborda a presença da literatura francesa na organização – gênese e conquista da autonomia – do campo literário infantil brasileiro. O objetivo é compreender as práticas das traduções e adaptações da obra de Sophie de Ségur, a exemplo do trabalho de Herberto Sales, nas Edições de Ouro. Para tanto, opera-se uma renovação das fontes documentais de que lança mão a historiografia literária, considerando um método de análise pautado na sociologia e na história editorial. São examinadas as trajetórias, estratégias e posições dos autores e editores, assim como a formação das bibliotecas infantis.
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