Este ensaio examina a confluência entre a articulação de identidades coletivas e individuais e os paradigmas culturais difundidos pela globalização e a lógica do capitalismo tardio em O paraíso é bem bacana, de André Sant’Anna. Através de um discurso hubrístico, Sant’Anna se apropria dos parâmetros epistemológicos e materiais da globalização neoliberal que (re)criam práticas de marginalização social na época presente para, subsequentemente, indagá-los. Dentro do capitalismo tardio, o sujeito como ente privado e público interage sobretudo dentro de uma rede de intercâmbio material, transformando-se ele/a mesmo/a em mercadoria.
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