O kuduro é um estilo de música e dança que surgiu em Angola na década de noventa e se espalhou por vários países sendo ressignificado em diferentes contextos. Neste artigo, analiso as implicações do estilo no Brasil e em Portugal, também em Angola, a partir das conotações sociais, políticas e culturais que a produção e o consumo vão adquirindo em contextos particulares de imigração e de produção midiática. As práticas e os discursos sobre o kuduro se distinguem e abrem possibilidades analíticas para pensarmos temas implicados por discursos e processos de identificação nos cenários contemporâneos globalizados, além da necessidade de reflexão sobre as novas características da música como fenômeno social na era digital.
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