O presente trabalho discute a necessária participação educativa do intérprete de língua de sinais em sala de aula. A partir da teoria do Acontecimento Didático sobre o ensino e das idéias de Derrida sobre o ato interpretativo, defende a tese de que tentar estabelecer limites para a atuação do intérprete educacional - na tentativa de fazer com que não se confunda com a figura do/a professor/a em sala de aula - é submeter-se a uma formação discursiva de ensino que o reduz ou ao currículo, ou ao método (técnicas) ou a intervenções que consideram tão somente a “capacidade” cognitiva do sujeito.
Palavras-chave Educação de surdos; Intérprete de língua de sinais; Tradução Abstract The present paper discusses the necessary educational participation by the sign language interpreter in the classroom. Based on the Didactic Event teaching theory and Derrida´s ideas on the interpretive act, we argue that by setting limits for the educational interpreter’s performance – in an attempt to prevent him/her from being mistaken for a teacher in the classroom –, a discursive position about teaching is adopted, which restricts him/her to the curriculum, to the (technical) method or to the interventions that take into account only the cognitive “capacity” of the subject.
Keywords Deaf education; Sign language interpreter; Translation
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