A presença de corporações multinacionais em países receptores de investimentos estrangeiros diretos (IED) representa uma fonte de externalidades positivas em termos de capacidades e conhecimentos nos Sistemas Nacionais de Inovação. A apropriação destes spillovers representa um vetor capaz de gerar vantagens de Ownership em agentes locais, assim influenciando o processo evolutivo dos países em seu respectivo Investment Development Path. Não obstante, a capacidade absortiva dos agentes representa um catalisador desta dinâmica. Analisando o caso brasileiro, identifica-se que a falta de coordenação estratégica em políticas de atração de IED subutiliza o estoque de capacidades absortivas setoriais relativas do tecido empresarial brasileiro, afetando a evolução do país em direção a estágios posteriores do Investment Development Path.
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