Mais do que usar a informática na sua administração diária, o que já é um fato normal, algumas bibliotecas estão exigindo sistemas informatizados ricos em recursos e com interfaces bastante simplificadas. A exigência de simplicidade da interface, sem contudo prejudicar a versatilidade, deve-se a real preocupação em servir os usuários finais, pessoas que usarão aleatoriamente o sistema e, por consequência, não o dominam. Esta condição não existe, por exemplo, na área administrativa das empresas, onde cada usuário usa diariamente e exaustivamente o mesmo sistema. Um ponto a ser considerado é que a realidade atual das pequenas empresas não permite a formação de uma equipe mista para analisar e definir completamente um novo sistema e isto implica inevitavelmente em que o seu desenvolvimento seja feito em etapas, chamado de desenvolvimento incremental. Esta característica tem grandes chances de simplesmente resultar em abandono total do projeto, caso alguns cuidados não sejam observados. O relato do nascimento de um sistema para bibliotecas e de sua instalação em 4 ambientes distintos pode contribuir para o desenvolvimento de outras soluções particulares, onde por motivos técnicos não se pode buscar sistemas prontos no mercado. O presente trabalho visa narrar a experiência vivida por uma software-house, mencionando as características das ferramentas utilizadas, evolução dos trabalhos, receptividade dos bibliotecários e dos administradores e perspectivas para o futuro.
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