Alice Maria de Araújo Ferreira
No artigo propomos uma reflexão sobre a tradução de poesia como tradução de um modo de significar. A significância se manifesta no ritmo enquanto organização do sentido no discurso por um sujeito. Nos passos de Meschonnic (1999 e 1982) buscamos refletir sobre a noção de discurso como unidade fundamental do traduzir (muito mais que a língua) onde a subjetividade e a historicidade se expressam. Assim, partindo do traduzir Epigramas de Cecília Meireles para o francês, levantamos questões poéticas sobre o traduzir discurso e ritmo, e, a partir de reflexões teóricas discutir as escolhas da prática.
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