Este artigo discorre sobre a pertinência do processo de avaliação de impactos territoriais, em particular na União Europeia, bem como sobre os principais marcos da afirma-ção da dimensão territorial, no domínio da avaliação de im-pactos, em que têm prevalecido, sistematicamente, lógicas de análise socioeconómicas e ambientais. Porém, a nosso ver, estas lógicas, ao negligenciarem componentes inerentes ao ordenamento e ao desenvolvimento territorial, acabam por produzir avaliações de impactos redutoras e incom-pletas. Por outro lado, na nossa opinião, os métodos de avaliação de impactos territoriais existentes não valorizam devidamente alguns elementos fundamentais da análise ter-ritorial, o que nos levou a propor um modelo alternativo (o TARGET_TIA), que aplicámos à avaliação de impactos terri-toriais da Política de Coesão da UE em Portugal (1990-2010).
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