Fanon não apenas narra a efetividade de uma luta anticolonial no seu texto, mas também esboça os vários desafios, frequentemente dialéticos, para se reestruturar uma sociedade de baixo para cima. A característica mais marcante e evidente neste último aspecto é o desenvolvimento do que Fanon sugestivamente denominou de consciência nacional, cujo significado e contínua utilidade constituem o foco deste artigo. Apesar de muitas pessoas terem aceitado como realidade as posições ideológicas que serviram de esteio ao neoliberalismo, 2011 começou com um turbilhão de insurreições, movendose contagiosamente pelas regiões do Norte da África onde o Fanon que estudamos pensou, viveu e escreveu. Tunisianos e egípcios chamaram seus esforços de revolucionários. O mais extraordinário é a aparente impossibilidade de combater as normas.
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