Pode ser que todas as tentativas de modelos de integração estejam em crise. Contudo, podemos ter uma ideia melhor das questões se, primeiro, reconhecermos que os discursos de integração e multiculturalismo são exercícios de conceitualização da diferença pós-imigração e que, por isso, funcionam em três níveis distintos: como sociologia (implícita), como resposta política e como visão do todo ao qual a diferença vai ser integrada. O termo “diferença” refere-se, primariamente, à forma como as pessoas são identificadas: como elas mesmas se identificam, como identificam os outros e como são identificadas pelos outros. Sugiro alguns possíveis cenários após haver identificado a “diferença de grupo” como principal conceito para entender as orientações normativas e suas sociologias implícitas, de assimilação, integração individual, cosmopolitismo e multiculturalismo. Cada modo oferece uma abordagem diferente sobre liberdade, igualdade e unidade cívica. O alargamento, a hifenização e a haver uma integração na qual todos os cidadãos não somente têm direitos, mas, também, um sentimento de pertencimento ao todo, tal qual ao seu próprio “pequeno pelotão”.
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