It is worth keeping in mind that the so called bilingual approach defines the Sign Language as L1 and the writing in Portuguese as L2. The present study approaches the deaf person writing ability from a theoretical perspective which tries to explain their productions and difficulties as effects of the functioning of language and not as cognitive deficits. The discussion developed here was guided by propositions from the Brazilian Interactionism, proposed and advanced by Cláudia Lemos and other authors as well as the theoretical developments put forward by the research group Language Pathology and Clinic, headed by Maria Francisca Lier-DeVitto and Lúcia Arantes.
Este artigo tece considerações sobre a aquisição da língua materna, pelo surdo, e sobre como esta questão foi e tem sido tratada teoricamente até aqui. Para encaminhar a reflexão sobre o tema em questão foi necessário desnaturalizar termos que circulam livremente no campo dos estudos sobre a surdez. Entre eles, destaca-se o de língua materna, L1 e L2, uma vez que, na abordagem bilinguista, entende-se a Língua de Sinais como L1, enquanto a escrita do português é considerada como segunda língua ? L.2. Alguns autores foram selecionados para falar sobre o assunto. Foram abordadas as possibilidades de contribuição do diálogo com a Linguística e também com a Psicanálise, com vistas a considerar a singularidade do surdo. Neste trabalho está em questão a relação singular da pessoa surda com a linguagem, que movimentou as discussões sobre a língua materna do surdo, o que é L1 e L2.
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