La noción de contemporaneidad se presenta como una condición necesaria pero de difícil comprensión, razón por la cual se propone tomar una posición tangencial con el fin de entender los procesos de la actualidad (el capitalismo financiero, informatización, etc.) que le dan entidad. Estos procesos representan un cambio importante en la subjetividad urbana, con modificaciones significativas en las formas de percibir y comprender el entorno. Del mismo modo, se propone reconocer a América Latina como una región de enormes intercambios en un mundo donde las dimensiones materiales, sociales y culturales se ven exacerbadas. Esto permite reconocer tres formas de entender la ciudad contemporánea: la ciudad como totalidad dialéctica, totalidad fragmentada y totalidad clausurada (escindida). Si bien todas estas formas son verificables en la actualidad, esta última es el que más fuertemente contribuye a construir un concepto de ciudad contemporánea en general y en América Latina en particular. Apelando a varios autores, se intenta hacer una reflexión sobre lo contemporáneo y sobre la manera en que las dimensiones físicas, sociales y culturales se articulan, a veces formando relaciones estructurales estables y otras, relaciones contingentes. Debido a esto, las categorías de ciudad, espacio público y paisaje son particularmente complejas, ya sea cuando se piensa o actúa con las mismas. Se concluye en la necesidad de hacer más flexibles los campos disciplinarios con el fin de analizar estas categorías con especial atención en las dislocaciones y disyunciones antes que en las regularidades y continuidades. Dislocaciones y disyunciones son, de hecho, la más clara manifestación de lo contemporáneo en la fenomenología de la ciudad. Situaciones emergentes de la Ciudad de México, São Paulo y Buenos Aires, como casos paradigmáticos de ciudades de América Latina, dan argumentos para hablar de la constitución intempestiva y paradójica de lo contemporáneo.
The notion of contemporaneity is introduced as a necessary but not easy understanding concept, reason by which it is proposed to take a tangential position in order to understand the processes of the present time (financial capitalism, computerization, etc.) that give entity to it. These processes represent a major change in urban subjectivity, with significant modifications in the ways of perceiving and understanding the environment. Similarly, it is proposed to recognize Latin America as a region of tremendous exchanges in a world where material, social and cultural dimensions are exacerbated. These allow to recognize three ways of understanding the contemporary city: city as a dialectical totality (wholeness), fragmented totality and canceled totality. While all these forms are verifiable at present, the latter is the one that most strongly would contribute to buildingup a concept of the contemporary city in general and Latin American in particular. Appealing to several authors, it is intended a reflection on the contemporary and on the way in which the physical, social and cultural dimensions are articulated, sometimes forming stable structural relationships and some other ones, contingent relations. Because of this, the categories of city, public space and landscape are particularly complex either when thinking or acting them. It is concluded on the need of making more flexible our disciplinary fields in order to analyze these categories with particular attention to the dislocations and disjunctions rather than to regularities and continuities. Dislocation and disjunctions are, in fact, the most clear manifestation of the contemporary in the phenomenology of the city. Emerging situations from Mexico City, São Paulo and Buenos Aires, as paradigmatic cases in Latin America, give arguments to talk about the untimely and paradoxical constitution of the contemporary.
A noção de Contemporaneidade é apresentada como uma condição necessária, mas de difícil compreensão, razão pela qual se propõe a tomar uma posição tangencial com a finalidade de compreender os processos atuais (capitalismo financeiro, informatização, etc.)que lhe dão existência. Esses processos representam uma grande mudança na subjetividade urbana, com mudanças significativas nas formas de se perceber e compreender o seu entorno. Da mesma forma, propõe-se reconhecera América Latina como uma região onde ocorrem grandes intercâmbios, em um mundo onde as dimensões material, social e cultural são exacerbadas. Isso permite reconhecer três maneiras de compreender a cidade contemporânea: a cidade como totalidade dialética, como totalidade fragmentada e como totalidade encerrada (dividida). Ainda que todas estas formas sejam verificáveis na atualidade, a última é a que contribui mais fortemente para a construção de um conceito de cidade contemporânea em geral e, na América Latina, em particular. Recorrendo a vários autores intenta-sefazer uma reflexão sobre o contemporâneo esobre o modo de como as dimensões física, social e cultural são articuladas formando, às vezes, relações estruturais estáveis e,em outras, relações contingentes. Por esse motivo, as categorias de cidade, de espaço público e de paisagem são particularmente complexas, seja quando sepensa ou se age sobre as mesmas. Conclui-se que há necessidade de tornar mais flexíve isos campos disciplinares, com a finalidade de analisar essas categorias a partir dos deslocamentos e disjunções, ao invés de nos voltarmos para as regularidades e continuidades. Deslocamentos e disjunções são, de fato, a mais clara manifestação do contemporâneo na fenomenologia da cidade. Situações emergentes como da Cidade do México, de São Paulo e de Buenos Aires, são exemplos paradigmáticos de cidades latino-americanas, que fornecem argumentos para discutir-se a constituição intempestiva e paradoxal do contemporâneo.
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