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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a durabilidade natural da madeira de jequitibá em ensaios de deterioração em campo aberto e floresta durante as estações de seca e chuva. Para tanto, amostras de jequitibá, com dimensões de 1 x 2,5 x 20 cm (espessura, largura e comprimento, respectivamente), foram soterradas parcialmente no solo. Periodicamente, as amostras de jequitibá foram pesadas e avaliadas por um critério de notas, para determinar o percentual de massa seca residual e o índice de deterioração, respectivamente. Adicionalmente, foram determinados o potencial de ataque fúngico e as características edáficas (umidade volumétrica, matéria orgânica e pH). A madeira de jequitibá apresentou menor massa seca residual e índice de deterioração quando submetidas aos ensaios de deterioração em campo aberto no período de chuva e em floresta no período de seca. O ambiente de floresta apresentou características edáficas mais propícias à deterioração da madeira de jequitibá, exceto no período de chuva em que ocorreu saturação de água. O potencial de ataque fúngico apresentou comportamento semelhante à massa seca residual e ao índice de deterioração. Apesar da subjetividade na atribuição do índice de deterioração, verificou-se boa correlação com a massa seca residual das amostras de jequitibá.
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