O teste de micronúcleos (MN) tem sido muito empregado na detecção e monitoramento de compostos genotóxicos no meio ambiente. Diferentes organismos podem ser utilizados como sistema bioindicador. O sistema-teste clássico é o MN em células de medula óssea de camundongos, validado por todas as principais agências de proteção ambiental e organizações internacionais. Contaminantes químicos de recursos hídricos podem ser organismos mais adequados, como os peixes. Efetuou-se análise comparativa das frequencias de MN entre camundongos e peixes da espécie Oreochromis niloticus, utilizando duas substâncias conhecidamente clastogênicas, a mitomicina C e a ciclofosfamida, além de quatro agrotóxicos, deltametrina, Dicofol, Glifosato e Imazapyr. Observou-se total correspondência de resultados entre ambos os sistemas-teste, demonstrando que os peixes da esécia O. niloticus apresentam sensibilidade para serem usados na deteção de compostos genotóxicos como contaminantes de ambientes aquáticos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados